12 de set. de 2009

A EFT e a Baixa Autoestima - Por André Lima

O que é ter Autoestima Baixa


Primeiro gostaria de explicar o termo “autoestima” conforme a língua portuguesa. Não sou profissional na matéria, mas gostaria de esclarecer um ponto. Muitas pessoas usam o termo “baixa estima” – fulano tem “baixa estima” eu tenho “baixa estima” – quando na verdade querem dizer “baixa autoestima” que é o contrario de “boa autoestima” ou “autoestima alta”.
Vamos analisar primeiro o termo “autoestima”. “Autoestima” significa a estima, a consideração que a pessoa tem de si próprio. O termo “auto” tem o mesmo sentido que na palavra na palavra autoconhecimento - o conhecimento que a pessoa tem de si mesmo. O mesmo vale para autocontrole (controle de si mesmo), autoconfiança (confiança em si mesmo) e etc...
Observe que “Auto” é diferente de “Alto” – este ultimo é o contrário de baixo. Então se, você que dizer que alguém não tem autoconfiança, você pode falar “fulano tem uma autoconfiança baixa ou pequena, ou uma baixa autoconfiança (soa estranho assim?). Se você quer dizer que alguém tem muita autoconfiança, você pode dizer que fulano tem uma autoconfiança alta.
Somos afetados constantemente por interferências externas. Quanto mais baixa for a nossa autoestima, mais seremos afetados.
O que seriam essas interferências? São coisas que acontecem independente da nossa vontade, muitas vezes provocadas por terceiros: Críticas, frustrações, erros, fracassos, rejeição, mágoa, culpa e etc...
Observar a sua reação diante desses fatores vai dizer muito pra você a respeito da sua autoestima. Pessoas que se magoam facilmente, sentem muita culpa, não agüentam ser criticadas, ficam com raiva por qualquer coisa, não sabem lidar com frustrações, erros, fracassos, sentem-se rejeitadas, desistem facilmente de tudo... tudo isso é sinal de problemas na autoestima.
Obviamente, todos são afetados, em maior ou menor intensidade. O ideal é que esse nível de incômodo seja o mínimo possível, pra que não cause transtornos na sua vida.
Outros sinais que indicam existir pontos fracos na autoestima: criticar e julgar os outros, rejeitar e tratar mal as pessoas, ter necessidade de ser o centro das atenções, ser arrogante, necessidade de gabar, contar vantagem, colocar outras pessoas pra baixo...
Obrserve que normalmente não percebemos que esses comportamentos estão ligados a fragilidades emocionais que a pessoa carrega. A gente chega a pensar que essas pessoas se acham superiores e que teriam até um excesso de autoconfiança.
Pode até ser que elas pensem que se acham superiores. Mas, quando alguém critica, rejeita, coloca alguém pra baixo, é arrogante, se gaba demais, por mais confiante que a pessoa possa parecer agindo dessa maneira, na verdade, por trás de tudo isso existem muitas fragilidades na autoestima.
Quem é “vítima” de pessoas assim normalmente se afeta bastante. E por que somos afetados? Por que todos nós temos pontos fracos na nossa autoestima.
Outros pontos importantes de se observar: Ter dificuldade em receber elogio e se colocar pra baixo (mesmo quando é de forma bem humorada, fazendo piada de si mesmo), viver contando pobreza e dificuldades, se achar feio, contar defeitos físicos, timidez, se sentir vítima da vida e dos outros, colocar a propia profissão pra baixo, ter pena de si mesmo, ser perfeccionista demais, se culpar quando algo dá errado, não se perdoar pelos erros, fazer coisas para agradar os outros contra a propria vontade... essa lista pode não ter fim.
Achei um testezinho na net, de uma edição da revista veja de 2007 que tem umas perguntas interessantes pra voce avaliar sua autoestima:
Muitas pessoas ao receber um elogio, logo discordam ou falam sobre um defeito que tem. Enquanto uns estão sempre contando vantagem e sendo arrogantes, outros estão sempre se colocando pra baixo. Nesses casos, pelo senso comum, é mais fácil a gente perceber que essa pessoa tem problemas na sua autoestima.
Pare então para observar como as pessoas estão tratando você, e como você vem reagindo quando não é tratado da forma que gostaria.
Observe também o que você fala a seu respeito no seu dialogo mental interno ou na conversa que você tem com outras pessoas. Tudo isso vai dar a você muitos indicadores sobre como anda sua autoestima.
Quando somos criança, não temos muita escolha e somos afetados de uma forma muito contundente pela forma como somos tratados pelos outros, especialmente nossos pais e outras figuras importantes. Podemos por isso desenvolver uma autoestima frágil, baixa.
Vou escrever em outra oportunidade a respeito do estrago que pode ser causado na autoestima de uma criança, com atitudes e comentários ( mesmo aquelas atitude e comentários que são aparentemente “inocentes”), gerando conseqüências negativas na vida adulta.
Essas marcas podem ser profundas e vão influenciar o seu comportamento pelo resto da vida. A não ser que você tome consciência do conteúdo emocional que está guardado, e que possa trabalhá-lo no intuito de dissolver e liberar.
Fazer isso sozinho pode ser difícil e demorado. Felizimente, hoje existem ferramentas terapêuticas maravilhosas que ajudam a identificar e dissolver esse conteudo emocional, acelerando de forma exponencial o seu crescimento pessoal.
O trabalho tem por objetivo investigar, descobrir e tratar vários aspectos emocionais ligados a autoestima, com a intenção de elevá-la. O primeiro passo é tomar consciência dos nossos aspectos negativos.
Mas não basta apenas descobrir, é preciso faze algo para dissolver o que temos guardado. Não é tão fácil enxergar e libertar a nós mesmos dos nossos aspectos negativos. O trabalho de descobrir e dissolver é enormemente facilitado quando se utiliza as melhores ferramentas terapêuticas disponíveis.
A EFT é uma ferramenta essencial  e eficaz para dissolvermos os aspectos emocionais ligados a Baixa autoestima.

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