13 de set. de 2009

A EFT E A ECOLOGIA EMOCIONAL

Você dá preferência aos produtos orgânicos? Vai ao supermercado com sua ecobag a tiracolo? Separa o lixo? Se a resposta é sim, parabéns. Mas se, por outro lado, costuma atrair gente que suga sua energia, tem amigos descartáveis e amores asfixiantes... Talvez seja o momento de rever suas relações pela ótica da ecologia emocional. Porque no mundo dos sentimentos os recursos também são limitados.

A EFT pode auxiliar a limpar todas essas emoções tóxicas que são mantidas pelas pessoas, de uma forma simples e rápida. A Ecologia Emocional vem nos provar o quanto podemos ser nocivos ao meio ambiente quando despejamos nosso lixo emocional nas relações e que isso afeta o planeta de uma forma assustadora.Todas as emoções que foram verificadas como Baixa autoestima, Agressividade ao falar, Tristeza, Stress são altamente nocivas, tóxicas e que fazem adoecer não só as relações como o corpo da pessoa que as estão canalizando. Liberte-se dessas toxinas emocionais faça EFT e contribua para um planeta mais saudável.

 Os 7 Princípios para  Prevenir as Relações Tóxicas. Acesse o link para ver:
http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1690713-1740-6,00.html

Você está canalizando alguma relação Tóxica? Faça o Teste para saber :
http://editora.globo.com/pesquisas/quiz_marieclaire_211008.htm

RELAÇÃO TÓXICA: aquela que sufoca, anula ou não permite que as pessoas cresçam ou sejam elas mesmas. Parceria emocionalmente ecológica: aquela baseada em autonomia e independência, vinculada por amor e respeito. São esses os princípios da ecologia emocional, um novo conceito terapêutico para denominar a arte de transformar positivamente as emoções. Ou, nas palavras da dupla, 'canalizar a energia de cada emoção para melhorar nossa relação com as pessoas e com o mundo'. Para isso, os terapeutas estabeleceram um paralelo entre as angústias atuais e os problemas ecológicos. 'Estamos realizando uma má gestão do nosso mundo emocional, como fazemos com os recursos da natureza

REFORMA AGRÁRIA - Nessa faxina, a psicóloga Mara Pusch sugere uma reforma agrária na vida, em que se passe adiante as terras improdutivas, ou seja, pessoas ou situações que já não servem mais. Um trabalho, por exemplo, pode ser tóxico e estagnante. Como no caso da gaúcha Fernanda Rocha, administradora de empresas de 28 anos. Em 2004, ela chegou, feliz, a uma multinacional de Porto Alegre, para integrar a equipe de uma gerente com fama de competente, mas sem habilidade na gestão das pessoas. Logo começou a sentir o que os colegas já vinham sofrendo: uma diminuição dramática na qualidade de vida.
RECICLAGEM - A reciclagem emocional não se refere apenas aos relacionamentos, mas também ao 'lixo' emocional que pode acumular dentro de cada um. 'Sentimentos como raiva, rancor mandam mensagens negativas ao inconsciente', diz. E não adianta varrer o lixo para debaixo do tapete. Nem jogá-lo pela janela, dizendo tudo o que pensa, sem refletir. O primeiro passo para uma gestão emocional 'sustentável',  é assumir que as emoções não são boas ou más. E que ninguém precisa se culpar por senti-las. 'Só temos de dar conta da ação gerada pelos sentimentos. Porque essa ação tem um impacto ambiental: uma pessoa irritada contamina todos em volta', Isso implica dar a cada emoção o nome correto e entender a mensagem que ela traz. 'A tristeza, por exemplo, nos informa sobre uma perda. Pare e pense: o que se perdeu? Por quê? Decifrado esse código, a reação virá com mais clareza.'
'Penso antes de falar, assim sou menos poluente'.
QUEIMADA - Para contar a história da gerente de marketing Patrícia Ferreira, de 36 anos, é preciso pedir licença aos ecologistas, pois ela partiu para uma atitude radical: a 'queimada'. 'Pus fogo no meu latifúndio, e plantei as árvores de novo. Renasci das cinzas e estou em fase de colheita!', diz. O processo aconteceu no terreno amoroso: Patrícia se casou aos 24 anos, apaixonada, com direito a igreja e festão. No tempo do namoro, o marido era ótimo. Gostava da vida, dos amigos. Mas, quatro anos depois de casado, só queria viver isolado com a mulher, em casa.
CAMADA DE OZÔNIO - 'Eu estava sempre disponível para ouvir seus problemas, enquanto ela não tinha a mesma paciência para os meus. Até emprego arrumei para essa amiga. E ela fez um trabalho péssimo. Foi demitida e fiquei numa saia justa com meus contatos. Percebi que nada de bom faria efeito na vida dela, e me afastei. Na terapia, fui vendo que precisava cuidar primeiro de mim. Hoje, minhas relações têm mais troca.'
Só então Patrícia começou a trabalhar sua 'camada de ozônio', para se proteger das agressões externas. 'Quando você passa a gerir seu caos emocional, a auto-estima melhora, e cria-se uma proteção contra as relações que sugam sua energia. 'A auto-estima fortalece a sua 'camada de ozônio''
AGROTÓXICO EM FAMÍLIA - O ecossistema familiar, segundo Mara Push, é um dos mais complicados de despoluir. 'Não é fácil romper com um pai ou um irmão, como se pode fazer com um amigo ou um emprego', diz. Na história da dermatologista Fabiana**, 39 anos, esse rompimento foi tão doloroso quanto necessário. Desde pequena, sua relação com o pai foi determinante para uma baixa auto-estima.
'Eu tirava dez na prova, e meu pai só dizia que eu não fazia mais do que a obrigação. Nas festinhas e reuniões da escola, ele nunca aparecia. Aos 9 anos, ele se separou de minha mãe, casou de novo e teve mais dois filhos. Começou a me visitar apenas nos aniversários e natais. Cheguei a passar férias com sua outra família, mas me sentia deslocada.
Quando entrei na faculdade, mudei para o interior e aproveitei para me afastar mais. Falávamos por telefone, raramente. Essa relação complicada e a busca de aprovação na infância fizeram com que eu me superasse na carreira. No fundo, queria que ele me admirasse. Mas por dentro o estrago foi grande.
Há seis meses, liguei, por causa do aniversário dele, e contei que tinha comprado um apartamento com o qual sonhava há anos. Ele desconversou e disse que seu filho caçula ia comprar uma cobertura. Na hora, senti um enjôo, tive a certeza de que não havia mais como salvar essa relação. Nunca mais o procurei

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