8 de mai. de 2011

SER POSSÍVEL É DIFERENTE DE SER FÁCIL

Muitas vezes uma pessoa pode ser desiludida com feedback de um profissional ligado à área de cura em relação a sua condição de saúde e sobre seu processo de recuperação, sendo taxado, por exemplo, de doente terminal ou possuir "uma doença sem cura".
Qualquer profissional que tenha um mínimo de percepção espiritual, de fé na criação superior, não dirá algo desse tipo a alguém, preferindo adotar algo na linha do "eu não conheço uma técnica para o seu caso", "a ciência na qual me formei e domino, ainda não nos mostra um caminho para poder seguir com seu processo clínico", "eu não tenho nenhuma experiência bem sucedida com casos iguais ao seu"... 
Por um outro lado, nas áreas de terapias complementares e assistências espirituais, é muito comum ver atitudes opostas, que oferecem as chamadas "curas milagrosas". Erro tão grave quanto o anterior.
Muita coisa realmente impressionante acontece na área de cura, milhares são os casos de resgate da saúde em processos para os quais a ciência ainda não tem explicação.
Entretanto, algo é muito claro: pode até haver "milagre" nessa área, mas não há "mágica". De alguma forma, a pessoa irá passar por um processo, via de regra, proporcionalmente tão desconfortável e doloroso quanto for o tamanho do obstáculo que sua doença representa, envolvendo sempre algo justamente que, inconscientemente, a pessoa evitava com todas as forças passar...
Pode ser que o processo seja possível, o que é diferente de ser fácil. Mas há também uma boa coisa em relação a isso: não ser fácil, também não implica diretamente em ser difícil. Ser possível/impossível, fácil ou difícil, penoso, prazeroso ou indiferente, são apenas reflexos dos estados de crenças de quem irá passar (ou recuar) ao processo / caminho a ser percorrido, isso tanto para processos de cura quanto para quaisquer outras experiências de vida que nos estejam disponíveis.

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